Até o final deste mês, o SESI da Avenida Paulista abriga o maior festival de arte e tecnologia da América Latina, o FILE. São fios, cabos, monitores, laser, luzes coloridas que unidos formam uma instalação de tecnologia e imaginação.
A curiosidade é aguçada ao adentrar o recinto da exposição. A impressão é de um mundo conectado em alta velocidade. Entre fones e imagens abstratas existem um campo para jogar bola digital. É preciso ter estratégia para acender as luzes dos quadrados que estão no chão. De acordo com o monitor da exposição, o criador desta invenção diz que é impossível alguém vencer a terceira fase do jogo, quando os quadrados diminuem de tamanho e jogar, torna-se mais difícil.
Uma outra coisa que chama a atenção é uma cama. Ou melhor duas camas. A primeira manda impulso para a segunda. Quem quiser ser massageado de uma forma bem diferente, é só deitar e deixar que outra pessoa pule, deite e role para mandar os impulsos e o colchão faz ondulações de acordo com o movimento. Bom para relaxar!
Um colete cheio de luzes mostra o quão estressado está um jogador de video-game. O colete marca as batidas do coração e o nível de estresse, durante um jogo. Quem está bem relaxado consegue jogar com mais fluidez e as luzes ficam verdes. Para os estressados o jogo fica lento e as luzes vermelhas. É um sinal de alerta.
Na exposição tem tecnologia. Tudo o que é interativo causa uma sensação diferente no público. Mas, o que tem lá, só pra olhar, não chama a atenção para descobrir o que é.
Vejo as instalações como formas de entretenimento, mas não descobri nenhuma que se encaixe na ARTE. Pois esta precisa, de uma certa forma, ter uma conotação humana e entreter por entreter, deixa de ser ARTE.
Mas, vale a pena dar umas "puladinhas"...
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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